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sábado, 5 de março de 2016

Crônica - DIA 3 {Primeiros Passos}



Primeiros Passos


A garota que só olhava para o chão agora anda de cabeça erguida, sem passos curtos, pois ela tem pressa, ela precisa correr.

Essa pequena menininha nova dentro dela, já não pede mais nada agora, ela sabe que apesar dos dias nublados a garota agora é capaz de seguir em frente e nem mesmo os dias nublados a impediram de enxergar os raios de sol. 

Ela não esta mais parada agora ela corre o mais rápido que pode, pois sabe que eles 'os raios de sóis' são seu passaporte para a liberdade e ela precisa ser livre.

Após uma semana...

A pequena menina  hoje despertou com os olhos inchados. Ela não teve culpa, quem chorava era a garota. A mesma garota que prometeu seguir os raios de sóis, passou a noite atrás de nuvens escuras e pesadas. 
Chutando cobertas, revirando de um lado para o outro, entre resmungos e soluções a garota caía em lágrimas.

Hoje para a garota havia sido um dia daqueles em que desejamos o vento acalentador e deu-se de cara com um vento gelado e inóspito. Hoje pra ela foi um dia em que seus sorrisos foram impostos contra sua vontade, sorrisos feitos para esconder as lágrimas da noite passada.

Gestos automáticos,
Sorrisos falsos,
Pensamentos sombrios e nada ... nada mais.

Após um mês...

Definitivamente a lua é o regente da garota, não se precisa discutir, todos a sua volta enxergam suas fazes, seus altos e baixos.

Depois de todo esse tempo, percebe-se que a garota esta mais forte e determinada ela agora sabe que sua vida não são apenas flores, ela precisa enfrentar os dias frios e quentes.

Um novo dia...

A garota agora sabe o que é capaz. Ela é uma garota de fases, uma menina temperamental correndo na direção da tempestade.


P.S: Essa Fanfic conto, crônica ou qualquer nome que você queira dar, ou eu chama-la é criação minha. Por favor respeite os direitos autorais dela.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Crônica - DIA 2 {Eu continuo caminhando}


Eu continuo caminhando


Hoje eu não conto mais as horas, eu paro no tempo...

Quando lembro das minhas cicatrizes penso na garota boba e sonhadora que fui, então quando encaixo as peças do meu quebra-cabeças eu descubro que não fui boba e sim sincera com meus sentimentos, eu fiz o que meu coração e todo meu ser pediu e se isso foi ser frágil, ingenua eu fui e não me arrependo, eu amei.

Ahhhh e eu sonhei com algo bom, não só pra mim, mas para nós. Sonhei fiz planos e corri pelo que desejava, pelo que queria pra nós, mas hoje vejo que fiz tudo sozinha que lutei sozinha, que quem desejava e fazia de tudo por um nós que não existe mais fui eu. E sabe o que mais temo é não ter mais esse nós e acabar ficando sempre só.

E eu penso no tempo passado...

A garota que eu fui a tempos atrás existe com seus calos, cicatrizes e suas marcas das lágrimas secas que hoje só caem em dias chuvosos ela está ai, porém mais forte  e determinada a não ser mais aquela garota do passado e sim uma nova garota começando tudo do zero, mas de alma lavada.

Apesar do medo abro novamente meus olhos e continuo caminhando. O que me resta são estes passos e eu não desistirei deles, já desisti de tudo ao chegar aqui, mas meus passos são só meus e ninguém tomara eles, ninguém ira me impedira de seguir em frente


E só o tempo vai curar aquelas feridas...





P.S: Essa Fanfic conto, crônica ou qualquer nome que você queira dar, ou eu chama-la é criação minha. Por favor respeito os direitos autorais dela.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Crônica - DIA 1 {Não espero mais nada}



Não espero mais nada


Depois de 24 horas …

Quando dei por mim estava só, acabada, fragilizada. Não enxergava nada há minha frente, também não queria ver nada. Para que ver, se meu chão foi tirado de mim, o que queria era continuar caindo, caindo.

Fiquei deitada o dia todo, não comi, não fiz nada. Não quis e não quero escutar ninguém ainda. Sei que eles estão preocupados, como sei que eles querem que desabafe coloque para fora toda essa angustia que estou vivendo, todo esse desespero, esse mau que esta dentro de mim consumindo todo meu ser, tudo que fui e que um dia eu podia ser. Ah *suspiro* quem na minha situação estaria preparado para colocar para fora tudo que te envergonha e que te deixa mais rebaixada do que você já esta. Quem, me diga quem gostaria de estar nesse papel?

Depois de 48 horas …

Meus olhos ardiam, não sabia dizer se eram pelas horas em que não dormi, ou pelas que não consegui parar de chorar. Abri-os lentamente, vi raios de sol entrando pela minha janela, então comecei a me mexer, porém cada pedacinho do meu corpo doía tanto, a cada lento movimento eram como se mil facas me assolassem. Respirei, uma duas vezes e me pus de pé, caminhei até o banheiro lavei meu rosto e me olhei no espelho. Aquela garota não podia ser eu, não consegui me ver mais naquela imagem. Seus olhos estavam vazios, suas olheiras estavam gigantes, a pele estava seca, seus lábios estavam descascados. A garota do espelho não era eu, aquela garota parecia com a casca de um inseto, ela parecia que alguém sem alma. Aquela não podia ser eu, mas era.

Depois de horas horas e horas …

Vou dar um basta nesse sofrimento, eu preciso dar, por mais que a dor esteja me assolando não deixarei esses sentimentos ruins, e todo o mal que você me fez me destruir. Não serei destruída por você. Não espere por mim, eu não esperarei mais por você. Não serei mais a tola a quem você vai se gabar por ter iludido esse tempo todo, não serei mais a tola que tinha fé inabalável em você. Sempre deixei que você fosse livre, mas você nunca enxergou que eu lhe dei todos os ventos para voar, no fim de tudo descobri que o animal preso na gaiola não era você era eu.

Por isso espere sim … Espere para me ver voar!!


P.S: Essa Fanfic conto, crônica ou qualquer nome que você queira dar, ou eu chama-la é criação minha. Por favor respeite os direitos autorais dela.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Crônica: Casa Vazia


Sinopse: July, esperava de braços abertos Ryan. Mas a neve começa a cair, com um aviso "Até quando você suporta o frio que deixarei, em seus ossos". 
Casa Vazia, é um pequeno conto, em que tento colocar, no papel uma desilusão amorosa, e a esperança, de nunca desistir. 




Crônicas de July - Primeiro Dia 


Casa Vazia


Sentada, em frente a minha janela acompanhando o anoitecer, volto para as linhas da história que estou lendo. O livro escolhido da vez é Espera, da autora Maggie Stiefvater, que conscientemente combina com o clima ao meu redor. A história me aquece, me deixa a sonhar com a minha história, com alguém como Sam. Me deixa a pensar, se Nathan será meu Sam. Leio, mais um capítulo, e ao começar o próximo, o telefone, na mesa anuncia, uma nova mensagem.

"July. Preciso encontrar com você, urgentemente. Não me deixe a te esperar. Você sabe onde me esperar!”.

Assim que termino de ler a mensagem, pulo da poltrona, troco meu pijama de gatinhos, por uma causa jeans, um moletom do Mickey Mouse. Calço meu coturno, pego meu casaco, e respondo sua mensagem.

"Nathan. Não vou demorar. Me espere que logo te alcançarei”.

Desço as escadas, cantarolando Open Arms da banda Journey. Pego a lanterna e as chaves, da mesinha, e início a caminhada pelo parque Yosemite, rumo ao nosso lugar especial. Agora você deve estar se perguntando, o quanto devo estar confusa, ou louca por morar dentro de um parque. Mas, é isso mesmo. Eu moro em Yosemite. Se você procurar por casas no parque vai reconhecer a minha rapidinho, pois ela é aquela casa laranja e marrom toda de madeira, que tenta se esconder entre os pinheiros, porém não consegue.

Continuo, caminhando, e enfim avisto o pinheiro que indica a entrada para o vale. Mais alguns passos, e começo a enxergar o lago, e os campos verdes que ficam em frente as três grandes pedras. Caminho até encontrar, a nossa árvore. Aquela que trouxe Nathan para minha vida, aquela que representa o presente que a primavera me deu.

Depois de uma hora…

Fiquei a sua espera, porém o tempo passou acumulando mais e mais neve em meus pés. Minha única companhia é esse vento frio, que ao me tocar, me assola ao tentar me aquecer. Aonde estás, por quê, me deixaste a esta espera infinita.

O telefone toca. Procuro no bolso do meu casaco, é ele. Meus dedos, congelados não conseguem desbloquea-lo, e acabo deixando o telefone, cair.

Droga! Porque essas coisas só acontecem comigo. Pego-o, em vão. Não há mais nenhuma ligação, porém uma insistente carta, fica a piscar do lado esquerdo da tela. Clico no ícone de mensagem, e começo a ler.

"Queria ter coragem, para lhe enfrentar. Porém não consigo olhar nos seus olhos, não consigo me portar na sua frente. Não posso mais fazer isso com você.. Você não merece a pessoa que sou. Eu polui todo sentimento que, dispôs a mim. E destruí cada pedacinho de sentimento, por puro prazer. July. não posso ser a pessoa que espera. Desculpe, mas nunca amei você!"

Eu que pensei, que não me encontraria novamente nessa situação, em que meus sentimentos não seriam nem ao menos, uma estrada de risos. Estou cercada de branco e lágrimas congeladas, pela insistente neve, que não quer parar de cair.

Seguro-o com forças, e incio minha caminhada, lenta e assustada. Contando cada passo, acreditando, que mais a frente eu encontrarei aquele que não soltara mais minha mão.




P.s: Resolvi me arriscar publicando, as coisas que escrevo. Também estar aqui dividindo com vocês meus textos, é a minha oportunidade de escrever mais. Essa Fanfic é criação minha. Por favor respeito os direitos autorais dela.

P.s.s: Essa Fanfic conto, crônica ou qualquer nome que você queira dar, ou eu chama-la é criação minha. Por favor respeite os direitos autorais dela.